Depois de dois anos desafiadores, com pandemia e recuperação econômica, Mogi das Cruzes pode finalmente comemorar seu aniversário com tudo a que tem direito. E, além das celebrações da Mogi Fest, que começam nesta quinta, dia 31 de agosto, a cidade vive um clima positivo, com obras, entregas e resultados, que só devem crescer daqui até 2024.
Para o prefeito Caio Cunha (PODE), Mogi é uma cidade de diferenças e contrastes. “O nosso grande desafio é crescer com qualidade. Em 10 anos tivemos um aumento de 100 mil habitantes. Precisamos trabalhar então para resolver os problemas de agora e organizar o futuro para as próximas gerações”, afirma.
O chefe do Executivo Municipal comemora alguns avanços, como o destaque de Mogi na geração de empregos. Nos últimos dois anos, Mogi das Cruzes voltou a liderar a geração de empregos na região do Alto Tietê, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED). O saldo positivo superou 7.590 pessoas empregadas, sendo cerca de 1.592 somente em 2023.
Programa Nova Mogi
Este ano a cidade de Mogi também recebeu o maior programa de recape e pavimentação da história da cidade – o Nova Mogi. O programa tem investimento total de R$ 205,9 milhões, somando diferentes convênios e fontes de captação de recursos, incluindo também obras em estradas da cidade, sob responsabilidade do Departamento de Estradas de Rodagem (DER).
Ao todo, serão mais de 150 vias atendidas, numa extensão mínima de 130 quilômetros, alcançando 70% dos bairros da cidade. A previsão é que os trabalhos se estendam até o segundo semestre de 2024.
Desassoreamento
O prefeito também salienta o tão esperado desassoreamento do rio Jundiaí, um pedido antigo dos moradores da região do Oropó, que, anualmente, sofre com as enchentes no local. “Isso foi um marco, é um investimento que poucos veem mas que fazem a diferença para aqueles moradores”.
O fantasma do pedágio
O prefeito Caio Cunha não deixa de referir a luta contra a implantação do pedágio na Mogi-Dutra. Recentemente, a prefeitura conseguiu na Justiça a suspensão de todo o projeto que inclui a cobrança na rodovia, até que haja audiência na cidade. Ainda assim, o prefeito segue atento às movimentações do Estado. “O pedágio terá um impacto significativo em Mogi. Trabalhamos dois anos para que a cidade voltasse a ser atrativa para as empresas, a cobrança será um desestimulador”, afirma.