A Semana



Quem olha pela Mogi invisível?

Esta semana, a Secretaria de Assistência Social foi até à Câmara para realizar a prestação de contas referente ao último quadrimestre de 2022. Mas no encontro, o que mais prevaleceu foi a constatação de que os mogianos estão mais vulneráveis.

De acordo com dados da própria prefeitura, em janeiro de 2022 havia 36 mil famílias com renda per capita de até R$ 210, e esse número saltou para quase 45 mil famílias em dezembro. Também foi percebido o aumento das famílias cadastradas nos programas federais de transferência de renda de 30 mil em janeiro para 37 mil em dezembro no Bolsa Família e de 8.740 para 9.668 no Benefício de Prestação Continuada voltada aos idosos e pessoas com deficiência que não dispõem de outras fontes de renda.
Isso significa que 1 em cada 5 pessoas de Mogi está em situação de pobreza ou extrema pobreza.

Sabemos que a situação está difícil para todo mundo, que os dois anos de pandemia aumentaram a desigualdade e atrasaram o desenvolvimento. Quem era pobre ficou mais pobre e quem não era, virou.
A chamada Mogi Invisível, como o próprio prefeito diz, clama por mais cuidados. É preciso correr atrás do prejuízo e seguir com as ações de apoio a essas pessoas. Não dá para olhar esses números e não sentir um aperto no coração por cada pessoa que, neste exato momento, não tem o que comer dentro de casa.

Redação

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