Direito de transporte aéreo adequado para animais é uma luta nacional
Na segunda-feira (22/04), a discussão sobre a segurança de animais domésticos no transporte aéreo brasileiro recomeçou, com a morte do golden retriever de quatro anos, Joca, durante um voo da Gol. O primeiro acontecimento que envolveu um cão foi o caso da Pandora, que se soltou da caixa de transporte e ficou 45 dias perdida.
Muitos deputados do estado de São Paulo, ONGs e a vereadora de Mogi das Cruzes, Fernanda Moreno, lutam pela causa animal, a fim de conseguirem mais proteção e humanização para os pets que vão viajar com os seus tutores ou responsáveis.
Eles alegam que, por viajarem nos compartimentos de cargas, os pets ficam num local escuro e junto às bagagens, podendo haver mudança de pressão, levando-os ao alerta de medo e de fuga.
Pela Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), os únicos que têm direito garantido a viajarem junto dos seus tutores, são os cães-guia.
Para Fernando Moreno, animais precisam ser enxergados como seres vivos, e não carregados como cargas, tratados como objetos. “As companhias aéreas precisam parar de ver o animal como ‘coisa’ na hora de fornecer o serviço, que é cobrado como uma passagem e num valor bem caro; quando, na realidade, acomodam esses ‘passageiros’ junto às bagagens, em local nada apropriado a um ser vivo”, comenta.
Em Mogi, alguns passos foram avançados quando o assunto é transporte de animais domésticos. O serviço foi autorizado, em ônibus das linhas municipais, para determinados portes de pets, sendo que devem ser colocados em caixas adequadas.
Joca morreu durante voo da Gol