A dengue está aí e a doença se tornou um desafio constante para as autoridades de saúde. Hospitais, públicos e privados, com mais de oito horas de espera, refletem que é cada vez mais urgente que o poder público implemente novos mecanismos de combate ao mosquito, visando não apenas a prevenção da doença, mas também o tratamento adequado dos casos suspeitos. Uma das medidas eficazes que podem ser adotadas é a criação de espaços exclusivos para o atendimento de pacientes com suspeita de dengue.
Esses locais desempenhariam um papel fundamental em diversos aspectos.
Em primeiro lugar, ajudariam a desafogar a rede de saúde, aliviando a sobrecarga nos hospitais e unidades de pronto-atendimento. Além disso, ao concentrar o atendimento de casos suspeitos em espaços exclusivos, seria possível oferecer um acompanhamento mais especializado e eficiente aos pacientes, agilizando o diagnóstico e o início do tratamento. Isso contribuiria para reduzir o tempo de espera e minimizar os riscos de complicações decorrentes da doença, garantindo uma resposta mais rápida e eficaz por parte dos profissionais de saúde.
Além disso, esses espaços poderiam servir como centros de informação e conscientização sobre a dengue, oferecendo orientações sobre medidas de prevenção, sintomas da doença e formas de buscar ajuda médica. Dessa forma, contribuiriam para aumentar a conscientização da população e fortalecer as estratégias de prevenção e controle da dengue a longo prazo. A ideia não é nenhuma novidade e já acontece em algumas cidades. Com a palavra, nossos políticos.