Sucessivos casos de racismo contra Vinícius Junior, um jovem jogador de futebol, estrela de um dos maiores times do mundo, vêm repercutindo no mundo inteiro. O caso do último domingo não foi o primeiro episódio contra o brasileiro. Mas agora não dá mais para fingir que não está acontecendo nada.
Mas por que o que aconteceu com Vini Jr importa tanto, no mundo todo? Porque não é só ele que é vítima. Infelizmente, as ofensas são um lembrete gritante da prevalência do racismo no esporte. Como disse o próprio atleta: “Não foi a primeira vez, nem a segunda e nem a terceira”.
Só que agora chega. Os olhos de todo mundo estão perante este caso, que é apenas um entre muitos. Mas agora, chega. É preciso que haja providências efetivas para prevenir e evitar a repetição desses atos de racismo, sejam eles na Espanha, ou aqui no Brasil.
De fato, acontece mais perto do que se imagina. No ano passado, durante a primeira edição da Copa Mogi de Futebol Amador, o jogador de futebol do time Dragão Negro Esporte Clube, Rodrigo Weslley, foi vítima de racismo por um árbitro da partida. O caso segue até hoje na Justiça.
Não há mais espaço para isso, nem no futebol, nem em lugar nenhum. Mas o que queremos realmente é mais do que publicações de repúdio. Não adianta textos comoventes sobre Vinícius se quando acontece do lado de casa ninguém faz nada.