A passagem de nível da rua Dr. Deodato Wertheimer, no centro de Mogi, sempre foi tema de debates entre os moradores e comerciantes da região, visto que é uma das principais rotas da região e de grande movimentação. E a estrutura realmente divide opiniões: enquanto alguns expressam preocupação com o impacto no tráfego e no comércio local, outros destacam a importância da passagem para pedestres.
Para a técnica de enfermagem Quesia Lima, a passagem de nível atrapalha sua rotina diária, especialmente quando está atrasada. “Às vezes a gente fica ali um tempão esperando. O ponto de ônibus é bem ali, fica complicado esperar o trem passar para eu atravessar”, diz.
A cabeleireira Neusa Maria sugere melhorias no local, mas aprova o fato de deixarem aberta a passagem para pedestres e não para carros: “Acho que essa mudança melhorou para nós pedestres”.
Por outro lado, a dona de casa Ana Maria Rodrigues destaca os desafios enfrentados pelos motoristas devido ao fechamento da passagem de nível para veículos. Ela expressa sua preferência por uma passagem direta, sem a necessidade de contornos,. “Os motoristas precisam dar a volta, acaba atrapalhando. Eu por exemplo precisei ir ao Mogi Plaza, no Mogilar, e o acesso está complicado”, diz.
Já o comerciante Lauro Hosokawa expressa sua preocupação com o impacto nos negócios locais, afirmando que o fechamento total da passagem de nível poderia resultar no declínio das atividades comerciais na região. E contou um ocorrido quando fecharam para pedestres, depois de uma decisão da CPTM e da Prefeitura de Mogi. “Já na época que ia fechar a gente já questionou, fomos lá na prefeitura, mostrar esse lado aí que o comércio vai ficar tudo parado; aí eles concederam deixar a passagem aberto para os pedestres”, reforça.
Para a comerciante Marcia Ikemori, a passagem de nível influencia positivamente em seu comércio, trazendo clientes de diversas áreas da cidade. No entanto, ela expressa preocupação com o possível impacto negativo caso a passagem seja fechada para pedestres.