A Semana



O que aprendemos com elas

O Dia das Mães é rodeado por uma aura de carinho e amor, características típicas de quem nos deu a vida. Mas mais do que um abraço caloroso ou aquele beijo para curar o machucado quando éramos crianças, o amor de mãe é capaz de moldar o caráter de um filho, o marcando com lições que perduram para o resto da vida.

Neste especial de Dia das Mães, convidamos o prefeito de Mogi, Caio Cunha, a primeira-dama de Suzano, Larissa Ashiuchi, o presidente do Sincomércio, Valterli Martinez e os diretores do jornal A Semana, Muriel e Marcel Pupo, para homenagear suas mães e contar quais foram as principais lembranças aprendidas com elas.

Caio Cunha e Angela Machado

Uma das principais lembranças que o prefeito de Mogi tem da mãe, Angela Maria Machado, é o quanto ela trabalhava para poder proporcionar boas coisas para a família. De dia, ela trabalhava em uma boutique e, de noite, dava aula. Para Caio ver a mãe, ele passava na loja depois de sair da escola. “Nessa hora, ela já me dava as orientações do que eu precisava fazer no dia”, conta. Esse era, às vezes, o único momento em que ele via a mãe no dia. “Ela chegava depois das 23h30 todos os dias, e muitas vezes eu já estava dormindo”, relembra.

Mas é a Dona Angela, como carinhosamente chama a mãe, que Caio deve os principais alicerces que moldaram sua trajetória. “Ela sempre me falava para, independentemente da situação que estamos passando, que devemos manter os valores e princípios que aprendemos com a família. E isso segue até hoje, ser firme quando tem de ser firme e ter muita paixão e coração pelas coisas boas da vida, sobretudo pela família”.

Larissa Ashiuchi e Elza Regina dos Santos

A presidente do Fundo Social de Suzano e primeira-dama da cidade, Larissa Ashiuchi, não lembra um momento importante da sua vida em que a mãe, Elza Regina Antoniassi dos Santos, não estivesse presente. “Minha mãe sempre esteve presente em minha vida. Me lembro, quando criança, dela me levando às aulas de balé. Eram dias felizes, pois eu amava dançar e ela sempre tornou esses momentos ainda mais especiais”, conta.

Para Larissa, a maior lição aprendida com Dona Elza é a fazer com amor tudo o que se propor a fazer. A mãe, uma mulher devota de Nossa Senhora Aparecida e voluntária na igreja, sempre buscou ajudar aqueles que mais precisam. “Ela me ensinou e me ensina muito, principalmente sobre a importância de aplicarmos amor a tudo o que formos fazer. E é desse jeito que tenho vivido, seja em meus projetos pessoais ou em ações da prefeitura”, destaca.

Valterli Martinez e Maria Dolores da Silva Martinez

O presidente do Sincomércio, Valterli Martinez, é o caçula de seis filhos de Maria Dolores da Silva Martinez. Conhecida como Dona Lourdes, a matriarca sempre incentivou o mais novo a prosseguir firme nos estudos. “A melhor qualidade da Dona Lourdes é a dedicação, nunca mediu esforços para dar estudos, educação e qualificação moral para mm e para meus irmãos”, afirma.

Mas afinal, é Dolores ou Lourdes? Valterli explica o causo: “Minha avó contava que meu avô trocou o nome na hora do registro. Em vez de Maria de Lourdes colocou Maria Dolores. E minha mãe só ficou sabendo com seis anos de idade, quando foi para escola, que o nome dela era Maria Dolores”, brinca, sem deixar de reforçar as grandes qualidades da mãe: “Honestidade e trabalho. Sempre focou que o bom trabalho, sendo realizado honestamente, é a base para tudo na vida”.

Marcel e Muriel Pupo e Fabíola Pupo

A superintendente do jornal A Semana, Fabíola Pupo, só soube desta homenagem dos filhos na hora de revisar esta edição. É que os filhos, Marcel e Muriel Pupo, guardaram muito bem o segredo de que ela participaria deste especial de Dia das Mães.

E a parceria entre os três vai muito além da sociedade profissional – os três administram o jornal A Semana. A amizade e cumplicidade vem desde sempre. “A minha mãe nunca deixava passar um aniversário nosso em branco. Outra memória boa é que quando eu comecei a sair, ela que me maquiava, a mim e às minhas amigas, a gente amava!”, relembra Muriel. Já Marcel tem uma memória bem afetiva de Fabíola: “Do capricho que ela tinha quando fazia algum prato especial na cozinha como couve-flor recheada e o vinagrete”.

Os dois são unânimes quando falam de Fabíola: ela topa tudo e é super amiga. “As melhores qualidades da minha mãe são ter persistência e amor próprio”, elogia Marcel. Para Muriel, os ensinamentos sobre como cuidar das finanças perduram até hoje: “Aprendi a ter controle financeiramente, nunca gastar mais do que posso, e sempre honrar meus pagamentos”.

Redação

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