O problema não é novo, mas vem tirando o sono dos moradores das imediações do Ecoponto localizado no Parque Olímpico. Entre as principais queixas, destaca-se o acúmulo significativo de lixo no local e a demora por parte da empresa responsável na retirada dos resíduos. Os residentes relatam que a situação tem se agravado a ponto de impossibilitar a utilização adequada do ecoponto, já que, com tanto entulho no local, sequer é possível entrar com os veículos para o depósito adequado dos resíduos.
A problemática se estende para além da dificuldade de descarte, alcançando cenários mais preocupantes. Os moradores testemunham invasões no ecoponto durante os períodos em que está fechado. Em alguns casos, há relatos até de pequenas qeimadas no local, gerando riscos ambientais e de segurança para a comunidade.
Outro ponto de grande apreensão é a possível propagação de doenças, especialmente a dengue. Com o acúmulo de lixo e a presença de água parada em recipientes descartados de forma inadequada, o ecoponto torna-se um potencial criadouro de mosquitos transmissores da doença.
Resposta
A Secretaria de Meio Ambiente e Proteção Animal de Mogi informa que o ecoponto do Parque Olímpico está, momentaneamente, com um acúmulo de materiais e objetos, que serão retirados pela empresa responsável pela limpeza pública. A Secretaria vem trabalhando continuamente para a melhoria das condições dos ecopontos, tanto que a unidade do Jardim Armênia está atualmente passando por uma reforma, com o objetivo de oferecer melhores condições aos cidadãos e funcionários.
O ecoponto do Parque Olímpico, de acordo com a nota encaminhada, deve ser o próximo a receber esse serviço, dentro da programação de serviços da Secretaria. Além disso, um quarto ecoponto vem sendo construído atualmente, na avenida Ricieri José Marcatto, na esquina com a rua Capitão Arcílio Rizzi, e atenderá o distrito de César de Souza.