Depois de anos sem receber moradias de programas habitacionais estaduais ou federais, Mogi poderá voltar ao rol de investimentos de moradias populares. A indicação para Mogi ser beneficiada é do deputado federal Baleia Rossi (MDB), que se reuniu com o prefeito Caio Cunha em Brasília. Em um vídeo gravado ao lado do prefeito, Baleia Rossi afirmou que as moradias deverão ser destinadas a famílias da Faixa 1 do programa. “Mogi vai receber 380 unidades do Minha Casa Minha Vida Faixa 1, que é aquele que atende as pessoas que mais precisam, com mensalidades que cabem no orçamento”, disse o deputado. Já o prefeito agradeceu a articulação da Secretaria de Habitação, na pessoa do chefe da pasta, Carlos Lothar, e do ex-vereador e presidente do MDB em Mogi, Mauro Araújo.
Por conta da indicação para que Mogi receba as unidades habitacionais, Baleia Rossi recebeu votos e congratulações pela Câmara. “Nosso município não tinha um plano habitacional desde 2009. Imaginem quantas pessoas estão esperando pelo seu lar e agora serão beneficiadas”, pontuou o vereador Edinho do Salão.
O Programa
As novas regras do “Minha Casa, Minha Vida” redefinem a Faixa 1 para abranger famílias com renda bruta familiar mensal até R$ 2.640 (anteriormente de R$ 1.800), equivalente a duas vezes o salário mínimo atual, para imóveis de até R$ 170 mil (com subsídio) ou R$ 264 mil, no caso de financiamento.
O programa foi substituído durante o governo de Jair Messias Bolsonaro, passando a se chamar “Casa Verde e Amarela”. No entanto, em 2023, o governo Lula anunciou a retomada do nome “Minha Casa Minha Vida”, tendo como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias. A nova versão trouxe condições diferentes, como ampliação do limite de renda, aumento do subsídio e juros mais baixos.