Alunos e profissionais de todos os estabelecimentos de ensino da cidade, sejam públicos ou privados, de Educação infantil, fundamental, médio, técnico e superior precisam obrigatoriamente usar máscara facial. A decisão foi oficializada pela Prefeitura de Mogi em um decreto publicado na noite de quarta-feira.
O novo decreto também estabelece que os servidores municipais contactantes com casos confirmados de Covid-19 em sua residência serão afastados imediatamente das atividades por três dias, mediante atestado médico após o último contato, até que se confirme ou não o diagnóstico do servidor.
A decisão vai de encontro à decisão do Comitê Científico do Governo de São Paulo, que voltou a recomendar aos municípios paulistas o uso de máscaras em locais fechados. O objetivo é conter o aumento dos casos de Covid-19 no estado. O uso das máscaras em ambientes fechados foi flexibilizado em 17 de março, pelo então governador João Doria.
No entanto, em Mogi a obrigatoriedade vale apenas para as escolas (além dos locais já previamente estabelecidos como transporte público e de locais destinados à prestação de serviços de saúde) e não engloba outros ambientes fechados, como shoppings, mercados ou cinemas – como recomenda o Comitê. Mas, na cidade, órgãos ligados aos comerciantes já vêm sugerindo o uso da proteção nos comércios. “Recomendamos a todos os funcionários que utilizem mascara no atendimento aos nossos clientes, motivo e pelo grande avanço da contaminação pelos vírus Covid-19 e Influenza H1N1. Acreditamos que a proteção à vida deve ser prioridade e, por isso, a necessitada da utilização da máscara e constantemente a higienização de seu ambiente de trabalho”, diz o presidente do Sincomércio, Valterli Martinez.
A mesma recomendação foi dada pela Associação Comercial de Mogi. Em entrevista à TV Diário, a presidente Fádua Sleiman afirmou que aguarda novas diretrizes da Prefeitura de Mogi quanto a uma eventual obrigatoriedade do uso da máscara nesses ambientes.