O câncer de pulmão é uma das doenças mais frequentes em todo mundo. Devido a alta incidência, o Ministério da Saúde criou a campanha Agosto Branco para conscientizar e alertar à população sobre os riscos do tabagismo.
Segundo dados do INCA (Instituto Nacional do Câncer) estimativas mundiais de 2020 apontaram incidência de 2,2 milhões de casos novos, sendo 1,4 milhão em homens e 770 mil em mulheres. Em mortalidade, é o primeiro entre os homens e o segundo entre as mulheres. A maior parte dos casos afeta pessoas entre 50 e 70 anos.
Segundo a oncologista clínica do Centro Oncológico Mogi das Cruzes, Dra. Rafaella de Assunção, o principal fator de risco para câncer de pulmão é o tabagismo. “Ele é o responsável por cerca de 90% de todos os casos de câncer de pulmão, também incluindo o tabagismo passivo”, alerta a especialista.
A mortalidade por câncer de pulmão entre fumantes é cerca de 15 vezes maior do que entre pessoas que nunca fumaram, enquanto entre ex-fumantes é cerca de quatro vezes maior.
Além do tabagismo, outros fatores também podem provocar o câncer de pulmão, conforme explica Dra. Rafaella: “exposição ambiental, especialmente, ao amianto e radônio, poluição atmosférica, radioterapia torácica prévia, doença pulmonar como enfisema, fibrose pulmonar, tuberculose, provavelmente devido a inflamação crônica, além de história pessoal ou familiar de câncer de pulmão”.
Principais sinais do câncer de pulmão
Apesar dos sintomas do câncer de pulmão aparecerem geralmente quando a doença já está em estágio avançado, alguns sinais já indicam que o corpo não está bem. Os mais comuns são tosse persistente, escarro com sangue, dor no peito, rouquidão, piora da falta de ar, perda de peso e de apetite, pneumonia recorrente ou bronquite, sentir-se cansado e/ou fraco. Já em fumantes, o ritmo habitual da tosse é alterado e aparecem crises em horários incomuns.