Nunca foi tão fácil e rápido compartilhar informações quanto nos dias de hoje. A tecnologia, que hoje está literalmente na palma da mão de uma parcela significativa da população, por meio dos dispositivos móveis como smartphones, simplificou o acesso às notícias. Mas os periódicos impressos não perderam seu charme – nem sua importância, que vai bem além do ritual de folhear suas páginas durante o café da manhã.
Jornais como o A Semana são guardiões da memória local e documentos fundamentais para preservar e compreender a história de um povo. Olhando as páginas de um jornal como o nosso, quem é mais novo nem imagina que, desde 98, o semanário se dedica a contar a história da região e contribuir para o seu desenvolvimento. O professor Sersi Bardari, que ensina alunos de Comunicação há quase 30 anos, sabe bem qual é o papel do jornal impresso no mercado de comunicação da cidade. ”Ele aborda fatos locais de forma personalizada, isto é, objetivando estabelecer uma relação de proximidade com os interesses do leitor”, relata.
Longe do fim
Para Bardari, o “boom” da Internet não é sinônimo de que a mídia impressa se tornou obsoleta. “Embora estejamos na era da comunicação digital, o jornal impresso permanece porque é o veículo que dá materialidade perene às necessidades e preocupações do cidadão. Torna-se assim uma espécie de documento histórico de sua época. O modo como os acontecimentos são registrados em suas páginas dificilmente pode ser alterado”.
Ele elogia, inclusive, o jornal A Semana por estar em circulação até os dias de hoje. “O fato de o jornal A Semana comemorar 25 anos de existência significa, em primeiro lugar, a seriedade e a competência com que seus sócios-proprietários oferecem ao público esse importante produto de comunicação. Em segundo lugar, revela a força e o dinamismo do setor econômico de Mogi das Cruzes”.