A Semana



“Em Evidência”, com Padre Marcos Sulivan

Jovem e muito querido pela comunidade católica do Santuário Senhor Bom Jesus em Mogi, o padre Marcos Sulivan Vieira tem muito a comemorar no mês de setembro: 35 anos de vida, no dia 12; e sete anos de sua ordenação – com 500 batizados. Ele é também vice-presidente do Placidina, diretor do colégio Diocesano Paulo VI, capelão da Santa Casa, da UMC e da Igreja dos Remédios, juiz auditor e notário no Tribunal Eclesiástico, presidente da Abomoras, coordenador da Região Catedral e diretor da equipe de Nossa Senhora de Lourdes.

Paulistano, foi criado pelos avós no bairro Parque São Lucas. Aos nove anos, se mudou para Carvalhos-MG, onde morou um ano com sua mãe. É formado em Filosofia e Teologia e está cursando Gestão Escolar. O chamado para ser padre surgiu aos dez anos, quando foi ajudar na confecção dos tapetes de Corpus Christi da Paróquia Sagrado Coração de Jesus, ainda em Carvalhos.

Marcos Sulivan | Padre

Aos nove anos, com um amiguinho de família simples, catava latinhas em Carvalhos-MG para conseguir um dinheiro. Aos 15 anos, de volta à Capital, iniciou estágio em administração. Ainda com o propósito de seguir o sacerdócio, inscreveu-se para o seminário Congregação do Oratório S. Felipe Neri, e quando completou 18 anos, foi aceito, a contragosto de sua avó. Antes do início do ano letivo, saiu de casa e por três meses, ficou morando num espaço adjacente ao seminário, esperando chegar janeiro. Foi um período de provações, mas se manteve firme na vocação. Acompanhando D. Pedro Luiz Stringhini, foi para o seminário de Marília-SP e, quando o bispo foi transferido para Mogi, decidiu acompanhá-lo e trouxe duas irmãs. Passou por várias paróquias da região e está há seis anos no Santuário Bom Jesus.

Mora na Vila Oliveira e gosta de receber alguns paroquianos e as irmãs em casa para conversar e jogar Uno. Cozinhar é um dos seus hobbies e seu Risoto de Palmito é muito elogiado. Conta que o altruísmo é uma de suas principais qualidades, mas confessa que é perfeccionista. “Me cobro muito”, admite. Gosta de correr – já chegou a correr 14km – e de praticar academia. Coleciona e cataloga folhas de plátano – tem exemplares de vários países. Indica o livro A Vida Vale a Pena ser Vivida, de Ven. Fulton Sheen, e o A Paixão de Cristo, com Mel Gibson. Usa batina na sua rotina e aprecia bons sapatos. Sua cor é o azul e perfuma-se com Hugo Boss. Adorou conhecer Roma, na Itália, onde, segundo ele, “se vive o Cristianismo de forma muito intensa”. Pelo Brasil, gosta de São João Del Rei-MG.

O seu grande projeto atual é a conclusão do restauro da igreja. Seu santo de devoção é Padre Pio, que reforçou o caminho da sua fé. Filho de Luciane Vieira, conta que a mãe faleceu um mês e meio antes da sua ordenação e dela herdou a capacidade que ela tinha de sentir a dor do próximo. Sua vida foi repleta de superações, por isso sua frase: “Não subestime a força de uma pessoa que já passou pelos desertos da vida. Você não imagina a força e a fé que ela carrega dentro de si”, de Cecília Sfalsin.

Fabíola Pupo

É formada em Publicidade e Propaganda pela ESPM e Jornalismo pela UBC, pós-graduada em Marketing pela Facesp e é superintendente do jornal A Semana

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