Entusiasmada quando o assunto são ações culturais, Claudinéli Moreira Ramos, 50, é secretária de Cultura de Mogi desde março deste ano. Nos seus planos, ela pretende fazer uma gestão mais técnica, plural e diversa, com diálogo com os artistas, além da descentralização das atrações em bairros distantes. É paulistana, mas passou grande parte do tempo no Paraná com os avós. De lá, recorda a infância típica da roça. “Eu ajudava a minha avó a colher milho e a buscar água”, conta.
Com um vasto currículo, é formada em História na Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da USP desde 95, tem mestrado em Filosofia pela FEUSP, pós-graduação em Gestión y Políticas Culturales pela Fundació Universitat de Girona, na Espanha, e doutorado em Cultura e Informação pela ECA-USP.
Claudinéli Ramos | Historiadora
Aos 18 anos, foi secretária do centro acadêmico da faculdade. Já cursando História, fez estágio no Memorial da América Latina e na Comgás. Trabalhou por dez anos no Fundo de Patrimônio da História da Energia, depois na Secretaria de Estado de Cultura como Coordenadora de Museus por cinco anos, e no setor de Monitoramento e Avaliação por outros cinco. Atuou como consultora em políticas culturais e parcerias com o terceiro setor e como coordenadora de projetos na FGV. Atualmente se divide entre a Secretaria e lecionando na PUC-SP.
Claudinéli mora no Mogilar, é casada com o gestor público Maurício e mãe de Leonardo, de 21. Em família, adora viajar, ir ao cinema e assistir a shows. Sua comida favorita é comida japonesa, saladas e churrasco. Taurina, considera-se persistente, resiliente e orgulhosa consigo mesma. Gosta de fazer ginástica e caminhada e adora estudar e aprender coisas novas. Seu estilo de vestir é o mais confortável possível e não dispensa usar vestidos.
Sua cor é o verde, perfuma-se com J’Adore, da Dior, recomenda o livro “A Hora da Estrela”, de Clarice Lispector, e a série Game of Thrones. Apaixonou-se pela Grécia e pelo espírito dos gregos. “São parecidos com os brasileiros”, brinca. Pelo Brasil, gosta das paisagens de Ilha Grande-RJ. Seu sonho é viajar pelo nosso País por um ano e o grande projeto na Secretaria é implementar o Sistema Municipal de Cultura, com ações de profissionalização desde a base. Católica devota de Santa Bárbara, a filha do saudoso Daniel e da Dona Noemia, 87, aprendeu com os pais a sempre entrar e sair dos lugares com firmeza e gentileza. Na vida, valoriza a empatia. Sua frase é de Goethe: “Vemos no mundo o que levamos no coração”.