Nunca se falou tanto de feminismo. As mulheres estão cada vez mais dispostas a lutar pela igualdade, por serem respeitadas nas ruas, por não morrerem nas mãos dos seus parceiros, por terem salários equivalentes aos dos homens e, principalmente, por serem aquilo que elas querem ser, seja belas, recatadas e do lar, independentes emocional, financeira e sexualmente, casadas ou solteiras, mães ou sem planos para terem filhos.
Depois de décadas sendo inferiorizadas pelo gênero, a mulher moderna, que mora em países democráticos, pode se orgulhar do caminho percorrido. Hoje ela é livre para votar, trabalhar, dar a sua opinião. Mas ainda há um longo caminho a percorrer.
Apesar das vitórias conquistadas nas últimas décadas, ainda há, em muitos seres limitados, a ideia de que a mulher é inferior, fraca e emotiva demais para assumir cargos de liderança. O que deve ser soberano não são apenas os direitos femininos, mas sim o direito à dignidade humana, independentemente de gênero, idade, cor, credo, raça ou opção sexual. Quem respeita o ser humano vai respeitar homens e mulheres, jovens e idosos, ricos e pobres, gays e heterossexuais, brancos e negros.
Que neste Dia da Mulher possamos sim, lutar pela igualdade de gênero, mas, principalmente, possamos deixar as guerras de lado e lutar juntos pela valorização da vida humana, sem predominância de gênero. Afinal, a luta é para que sejamos iguais, e não uns melhores do que os outros.