No último domingo, os deputados do Alto Tietê Márcio Alvino (federal), Marcos Damasio, e o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, André do Prado, marcaram presença no ato pró-Bolsonaro realizado na Avenida Paulista. Em sua rede social, o deputado Márcio Alvino disse: “Sempre deixei muito claro minhas convicções. Minha posição é clara: SOU E SEMPRE FUI DE DIREITA!”.
André do Prado compartilhou vídeos ao lado do senador Marcos Pontes, do governador Tarcísio de Freitas, do prefeito de São Paulo Ricardo Nunes e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Já Damasio escreveu: “Vivemos um domingo histórico para o Brasil, onde 750 mil pessoas se uniram por valores essenciais: paz, Deus, pátria, família e LIBERDADE. Nós, do Partido Liberal, orgulhamo-nos de formar a maior força política do país e estamos determinados a avançar juntos rumo a uma nação mais próspera e unida!”
O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, também esteve presente. Nas redes sociais, os vereadores Francimário Farofa e Zé Luiz, ambos do PL, utilizaram suas plataformas para expressar apoio à manifestação, destacando a importância do evento. Zé Luiz escreveu: “A defesa da Democracia é inegociável! E não há Democracia sem liberdade política.”
Os apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro se reuniram na tarde de domingo, vestindo camisetas amarelas e portando bandeiras do Brasil e de Israel, criando uma atmosfera de forte engajamento e representação simbólica.
De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), aproximadamente 750 mil pessoas compareceram à Avenida Paulista. No entanto, uma projeção da Universidade de São Paulo (USP) estimou a presença de 185 mil manifestantes.
Durante o discurso, Bolsonaro abordou temas como “pacificação” e a necessidade de “passar uma borracha no passado”. Ele solicitou ao Congresso Nacional a criação de um projeto de lei para anistiar os presos pelos atos antidemocráticos ocorridos em 8 de janeiro, que resultaram em ataques à Sede dos Três Poderes, em Brasília. O ex-presidente referiu-se a esses indivíduos como “pobres coitados”, enfatizando a importância da reconciliação e da justiça no país.
Em sua fala, Bolsonaro instou os 513 deputados e 81 senadores a elaborarem um projeto de anistia, visando assegurar a justiça no Brasil e evitando que filhos desses indivíduos se tornem “órfãos de pais vivos”. A busca pela conciliação e a referência a anistias passadas no país foram destacadas como elementos essenciais para a construção de um ambiente de paz e estabilidade.