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Casos de dengue em Mogi duplicam em menos de uma semana

O Aedes aegypti, mais conhecido como o mosquito transmissor da Dengue, já infectou uma quantidade considerável de pessoas em Mogi das Cruzes. O número de infectados registrados na cidade até o último dia 1º de março é de 541 – na semana anterior, eram 252 casos.

O mogiano Ewerton Garbelini, de 25 anos e morador de César de Souza, faz parte dessa estatística. “Eu não sei ao certo em que momento fui picado e nem imaginei que voltaria da praia com dengue. Aliás, só comecei a cogitar isso depois de alguns dias, pois comecei a sentir um mal-estar horrível. Mesmo assim, ignorei e duvidei que fosse dengue”, conta Ewerton, que só procurou atendimento médico dias após 11 dias da viagem. “Comecei a sentir dores no corpo e na cabeça, junto com falta de apetite. A situação chegou ao limite quando comecei a ter falta de ar. Não teve jeito, tive que ir ao médico. Agora estou em casa aproveitando minhas férias com todos os cuidados necessários e muito repouso”, finaliza Ewerton.

E com o aumento dos casos, cresce também a procura por repelentes e até mais informações da doença. Augusto de Souza, funcionário de uma farmácia no mesmo bairro, relatou que a procura por repelente no estabelecimento aumentou, assim como as perguntas como: “É possível prevenir a dengue sem injeção? Muita gente morreu?”.

“Atendi alguns clientes que contraíram dengue em casa, assim como alguns que precisaram ser internados. Todos eles relataram ter quase todos os sintomas antes de procurar ajuda médica”, finalizou Augusto.

A Prefeitura de Mogi segue com a campanha de vacinação de crianças de 10 e 11 anos. Além disso, quem estiver com sintomas da doença pode se dirigir a qualquer posto de saúde sem necessidade de agendamento prévio.

Redação

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