Evento realizado em Mogi das Cruzes foi fomentado da Lei Paulo Gustavo
O Festival Diversa, que aconteceu em junho deste ano, realizou um balanço da sua quarta edição, sendo a primeira de forma presencial. Tendo como sede o Galpão Arthur Netto de Cultura e Cidadania, em Mogi das Cruzes, o evento foi contemplado pela Lei Paulo Gustavo.
Neste ano, o Diversa estreou de modo presencial, superando o público previsto pelas produtoras e idealizadoras Marian Koshiba e Valéria Custódio. “O Diversa contou com um público de mais de 200 pessoas. Por ser um projeto independente, achei por bem contabilizar menos para a gente conseguir um público. Quando a gente fala de um projeto cultural de um edital, a gente precisa, dentro do público-alvo, quantificar um número que a gente pretende atingir e tem de ser um público realista. Não estávamos esperando tanto, afinal foi um festival que nunca foi feito presencialmente e isso ajudou a ver a força que o projeto tem”, comemora Valéria Custódio.
E “celebrar a riqueza e diversidade da produção artística das mulheres brasileiras em suas mais diferentes linguagens” foi o mote do Festival nesses dois dias. Com o trabalho de mulheres em sua organização, visando fortalecer cenário artístico feminino da cidade de Mogi das Cruzes, o evento contou com as performances das escritoras Carla Pozo e Liana Nakamura; na fotografia, exposição de Natália Castro; no circo, apresentação da Cia Mina de Risos; e na música, as apresentações de Valéria Custódio, Dâmi Guita, Flávia Caruso e Sandra Vianna, Aline Chiaradia e Juliana Rodrigues. A produção executiva foi de Valéria Custódio, e a produção artística, de Marian Koshiba; como assistentes de produção, Isabela Prado e Jéssica Vianna. A produção técnica, de Emerson Leles.
Rodas de conversa, que tiveram como temas Mulheres na Produção Cultural; Elaboração de Experiências Artísticas para Pessoas com Autismo; Mulheres na Composição; e Mulheres na Literatura, abriram as apresentações e os shows, levando informação e promovendo reflexões e debate entre os presentes. Além disso, contou com participação da Ciranda, uma feira popular de mulheres criadoras com comidas, artesanatos e artes visuais. O festival teve ainda cunho filantrópico com a arrecadação de roupas, sapatos e alimentos não perecíveis que foram doados paira o Projeto Missão Intensidade , da rede Gerando Falcões, em Mogi das Cruzes.
Encerrando os trabalhos, as produtoras Marian Koshiba e Valéria Custódio promoveram, de forma on-line, duas oficinas gratuitas. Os temas abordados foram Bastidores do Festival Diversa e Redes Sociais para Artistas. E as novidades não terminam por aqui. As produtoras prometem outros desdobramentos para o festival após o sucesso desta edição. “Nosso foco é realizar esse projeto em São Paulo, para a gente conseguir abranger mais artistas, diversificar cada vez mais, porque a gente sabe que a cidade traz essa questão da diversidade muito forte e acho que o próximo passo seria esse”, finaliza Valéria.
Festival celebrou a riqueza da produção artística das mulheres