A Câmara de Mogi das Cruzes aprovou na tarde de quarta-feira, dia 03, a criação de área de embarque e desembarque para motoristas de aplicativos em Mogi das Cruzes. O projeto de lei 142 apresentado em 2021 pelos vereadores Milton Lins da Silva (Bi Gêmeos – PSD), Edson Santos (PSD) e Mauro Mitsuro Yokoyama (Mauro do Salão – PL) foi votado durante a sessão ordinária realizada no Plenário Luiz Beraldo de Miranda e aponta para a necessidade de investimentos na demarcação de pontos de grande circulação de pessoas para garantir mais segurança para pedestres e motoristas de aplicativos sem causar transtorno ao trânsito da cidade.
Nos próximos dias, o projeto será encaminhado para a Prefeitura para sanção do prefeito Caio Cunha (PODEMOS) para que a Lei entre em vigor. “O objetivo principal é beneficiar os passageiros e motoristas, então peço apoio da Casa para o projeto”, reforçou o vereador Edson Santos.
O projeto 142/21 sugere a criação de pontos de embarque e desembarque em parques, shopping, centro de Mogi, estações rodoviárias, estações de trem, hospitais, supermercados e outros, tendo em vista que o passageiro terá condição de chamar o motorista em local adequado garantindo maior eficiência e segurança na mobilidade local.
De acordo com o vereador Bi Gêmeos o município precisa se adequar a essa nova realidade uma vez que o transporte por aplicativo como Uber, 99 e outros estão ganhando cada vez mais força por ser um serviço bastante utilizado pelos mogianos e consequentemente se fazendo necessário que à mobilidade da cidade funcione de forma segura para todos.
“Esse projeto contempla uma vaga de embarque e desembarque nos lugares mais caóticos da cidade, especialmente perto das estações da CTPM e no centro da cidade”, afirmou o vereador Bi Gêmeos.
Já o vereador Mauro do Salão apontou para os problemas ocasionados atualmente pela ausência dessa demarcação de pontos específicos para embarque e desembarque de passageiros.
‘“Essa demarcação é de suma importância, inclusive nas repartições públicas. Vejo as dificuldades dos motoristas pelos riscos de multas por parar em pontos proibidos e o risco também para os usuários que precisam chegar até o veículo, muitas vezes saem correndo atravessando a rua podendo ser atropelados”, defendeu Mauro do Salão.