A dinâmica entre o empregador e seu funcionário afeta diretamente a produtividade da empresa. Assim como em qualquer outro tipo de contato interpessoal, é preciso manter o respeito mútuo entre as partes, de modo que o empregado tenha sua dignidade preservada e que o empregador possa exercer a sua liderança sem ser autoritário.
Nos últimos anos, as organizações buscam por alternativas que promovessem melhor clima organizacional. O advogado Edward Mancio, especializado em Direito Trabalhista, dá alguns exemplos de ações capazes de melhorar o grau de afinidade entre empregador e o empregado.
“Alguns benefícios como a sexta-feira causal ou a folga no dia do aniversário do empregado demonstram uma maior preocupação do empregador com a vida pessoal e social do empregado”, explica o advogado. Para ele, essas implementações nas empresas são capazes de garantir um desempenho melhor do profissional.
Qual o limite?
Se opções como a “sexta casual” ou outras atividades podem de fato otimizar a produtividade dos funcionários, Edward lembra que todo benefício deverá ser concedido e usufruído com moderação e imposição de regras claras para que os limites toleráveis de sociabilidade e respeito não sejam ultrapassados. “A imposição de regras e condutas previamente estabelecidas são o melhor caminho para evitar excessos e prejuízos comportamentais nos relacionamentos pessoais e profissionais”, esclarece.
O advogado reforça sobre a importância de um bom relacionamento entre patrão e funcionário: “Os pilares que sustentam uma boa relação profissional entre o empregador e o empregado estão calcados no respeito, disciplina e resultado. O respeito mútuo entre o empregador e o empregado e cumprimento das obrigações contratuais, somados à humanidade nas relações pessoais e remuneração compatível permitem um ambiente leve e produtivo”.