A menos de duas semanas da quarta melhor data para o comércio, a Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), espera uma alta de até 20% nas vendas do Dia dos Pais em comparação com o mesmo período do ano passado. Essa será a primeira vez que o dia poderá ser celebrado sem restrições, após o início da pandemia de Covid-19, em 2020. Os setores de vestuário, calçados, acessórios e perfumaria devem ser os mais procurados para presentear.
Criado na década de 1950, o Dia dos Pais é celebrado sempre no segundo domingo de agosto. Neste ano, a data será no dia 14. O fato anima os comerciantes, pois no período os consumidores já receberam os salários. “Ao longo da semana a procura pelos presentes do Dia dos Pais deve se intensificar, especialmente, após o quinto dia útil. Essa é uma das principais datas do calendário do comércio e um termômetro para o segundo semestre, que conta com o Dia das Crianças, Black Friday e Natal”, apontou a presidente da ACMC, Fádua Sleiman.
O Dia dos Pais costuma movimentar diversos setores do comércio, incluindo o de vestuário, calçados e acessórios. “Na data muitos filhos compram perfumes e outros cosméticos, como itens para barbear. No Dia das Mães e Dia dos Namorados identificamos que os eletroeletrônicos também entraram na lista de presentes, tendência que deve ser mantida para o Dia dos Pais. Outro setor que será beneficiado é o de restaurantes, já que nos últimos anos, por causa da pandemia, muitos não puderam comemorar a data com almoço, uma tradição que deve ser retomada em 2022”, avaliou a presidente.
Para essa edição, a estimativa é que o tíquete médio dos presentes fique em torno de R$ 150,00. “O gasto desse ano será maior que do ano passado, pois a inflação está mais alta e acaba impactando nos preços dos produtos, incluindo os itens que são os mais presenteáveis”, explicou Fádua.
Além do aumento da inflação, a alta tributação também afeta o valor dos presentes. De acordo com o Impostômetro, ferramenta da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que calcula quanto de tributo é pago no Brasil, 34,67% do preço de uma camisa são apenas impostos. Os sapatos têm carga tributária de 36,17%, enquanto os perfumes nacionais têm 69,13% e os importados 78,99%.