A Semana



O Pelourinho

Pelourinho era um substantivo comum com o sentido de “coluna de pedra ou de madeira, colocada em praça ou lugar central e público, onde eram exibidos e castigados os criminosos. A palavra – assim como a coisa que designa – existe em português desde 1550, vinda provavelmente do francês pilori, um vocábulo do século 12 oriundo do latim.

Em 1 de setembro de 1611 foi levantada a vila de Santa Anna de Mogy Mirim, hoje, a nossa Mogi das Cruzes.

Como em todas as vilas que eram criadas no Brasil colonial, também acontecia o levantamento do pelourinho, símbolo da jurisdição municipal, segundo o historiador Tito Livio Ferreira.

O pelourinho servia também para castigar criminosos e principalmente escravos. “Era uma coluna de pedra ou madeira, a prumo, posta em alguma praça principal da vila, a qual se atava pela cintura o preso que se expunha à vergonha, ou era açoitado; tinha argola, onde se podia enforcar…Simbolo do município, era de obrigação levantá-lo na criação de novas vilas”, nos conta Rodolfo Garcia em seu livro Ensaio sobre a História Política e Administrativa do Brasil.

Ainda segundo o Wikipédia: “Os pelourinhos foram, pelo menos desde finais do século XV, considerados o padrão ou o símbolo da liberdade municipal. Para alguns historiadores, como é o caso de Alexandre Herculano, o termo pelourinho só começa a aparecer no século XVII, em vez do termo picota, de origem popular. A partir dessa altura passou a ser apenas o marco concelhio. Antes dessa altura, segundo Herculano, o pelourinho era uma derivação, de costumes muito antigos, da erecção nas cidades do ius italicum das estátuas de Marsias ou Sileno, símbolos das liberdades municipais. Mas outros historiadores remetem para a Columna ou Columna Moenia romana, poste erecto em praça pública no qual os sentenciados eram expostos ao escárnio do povo.”

Fontes:

  • https://veja.abril.com.br/blog/sobre-palavras/do-pilar-ao-pelourinho/
  • Wikipédia
Rouxinol Mogi

Mogiano, é designer gráfico com trabalhos em vários jornais da região. Pesquisador da história de Mogi das Cruzes há quarenta anos. Recebeu vários prêmios: duas vezes o “Profissionais do Ano” e uma vez “Personalidades de Mogi e Região”, prêmios esses pela divulgação da história de Mogi. Autor do livro “Mogy Antiga”, é membro da AMHAL - Academia Mogicruzense de História, Artes e Letras.

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