A Semana



O Brasão de Mogi

Nosso brasão foi instituído em 10 de março de 1929, idealizado por Afonso Taunay, e desenhado pelo artista J. Wasth Rodrigues em 1931.

Assim ele foi concebido:

  • Escudo vermelho com um gibão de armas ao natural, frechado, tal qual ocorre na estampa Combate de Índios Botocudos com Soldados Milicianos de Mogi das Cruzes;
  • Cinco escudetes firmados em chefe recordam e simbolizam uma série de fatos da história local e circunstâncias da vida mogiana:
  • Primeiro escudete, partido, ocorre, no primeiro quartel, a pipa de ouro, em campo vermelho, das armas de Braz Cubas; no segundo, o cardo verde, em campo de prata das armas de Braz Cardoso;
  • Segundo escudete, em campo verde com listel ondulado em branco, com a figura de serpente de ouro, traduz a denominação “M’Boigy” (Mogi), que significa “Rio das Cobras” em língua indígena.
  • Terceiro escudete, três cruzes vermelhas da Ordem de Cristo, em campo de prata, simbolizando a presença religiosa na cidade e a devoção de seus habitantes.
  • Quarto escudete, duas coroas de ouro em campo de verde, que simbolizam, a fundação da cidade por mogianos, provenientes das margens do rio Tietê.
  • Quinta escudete, em campo amarelo com uma engrenagem na cor preta, simbolizando a evolução da indústria na cidade.
  • No listal, em letras cor prata sobre fundo vermelho inscreve-se a divisa em latim Bandeirantes Gens Mea (“Sou da Grei Bandeirante” ou “Procedo dos Bandeirantes”).

O Brasão foi atualizado em 2013 pelo mogiano Pedro Antônio Caraça Junior. Um dos destaques são as cinco torres visíveis, que representa na heráldica a categoria de cidade, diferente do brasão original, que continha apenas 3 torres com categoria de vila a época da fundação.

Fontes:

  • Prefeitura de Mogi das Cruzes
Rouxinol Mogi

Mogiano, é designer gráfico com trabalhos em vários jornais da região. Pesquisador da história de Mogi das Cruzes há quarenta anos. Recebeu vários prêmios: duas vezes o “Profissionais do Ano” e uma vez “Personalidades de Mogi e Região”, prêmios esses pela divulgação da história de Mogi. Autor do livro “Mogy Antiga”, é membro da AMHAL - Academia Mogicruzense de História, Artes e Letras.

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