Muitas empresas por necessidade implantaram o trabalho home office para suas equipes, mesmo alguns empresários e gestores não gostando tiveram quer se adaptar a essa nova realidade. Com o fim do isolamento social algumas empresas retomaram ao modelo presencial e outras implantaram o modelo híbrido, onde oferecem ao colaborador a opção de trabalhar alguns dias na empresa e outros remoto.
Diante desses níveis formatados de trabalho, pesquisas indicam que alguns profissionais tiveram aumento de produtividade e qualidade de vida, entretanto outros começaram a ficar mais desgastados e até desenvolveram síndrome de burnout. Segundo pesquisa global da Deloitte, onde foram entrevistadas mais de 5.000 mulheres de vários países, inclusive o Brasil, 46% delas estão sofrendo com o problema. O motivo é o acúmulo de atividades profissionais e os cuidados com a casa e os filhos gerando esse tipo de degaste. Esse fator também afeta muitos homens que não conseguem encontrar esse equilíbrio.
Como o empresário deve agir diante dessa situação? Separei algumas dicas que podem auxiliar:
- Defina claramente o que espera de cada colaborador, seja no trabalho presencial ou home office.
- Encontre maneiras de mensurar os resultados semanais de suas atividades oferecendo um feedback de melhoria constante.
- Foque na entrega de resultados e não na quantidade de horas trabalhadas.
- Tenha organização que pode ser uma agenda para planejamento de reuniões, avisando a equipe de maneira prévia.
- Promova engajamento e conexão com o time. Esse pertencimento aumenta a produtividade.
- Saiba quais são os objetivos pessoais e profissionais de cada colaborador e alinhe com a empresa.
- Ofereça treinamentos de capacitação e desenvolvimento de soft skill. Cuidar das pessoas não é mais um objetivo, virou realidade se quiser reter bons talentos.
Empresários e gestores precisam estar bem para que consigam direcionar e orientar suas equipes. Olhar para si próprio e saber o momento de buscar ajuda e apoio externo. Sim, só é possível ajudar as pessoas se estamos bem. Muitas vezes o próprio empresário está vivendo um burnout. Estamos vivenciando um minuto de mudança de culturas organizacionais, entender que o novo sempre assusta e causa desconforto, faz parte do crescimento.