Para antecipar as comemorações pelo Dia Nacional da Luta Antimanicomial, celebrado em 18 de maio, a Coordenação de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde realiza um evento especial no próximo sábado, dia 14, no Parque da Cidade.
Das 08:30 às 12:30, o público poderá conhecer um pouco mais do trabalho desenvolvido pela equipe, prestigiar e participar de atividades como dança circular, coral, ioga, auriculoterapia, feira de artesanato, com peças elaboradas pelos próprios pacientes, e feira de troca.
As atividades fazem parte da Semana da Luta Antimanicomial, que é prevista na lei 5.820 de 2.005, e reúne diversas ações para lembrar a data. “O Movimento da Luta Antimanicomial é um processo histórico das pessoas em sofrimento mental e dos profissionais da saúde pela garantia dos Direitos Humanos e Sociais e pelo cuidado em liberdade”, explica a coordenadora da Rede de Atenção Psicossocial- RAPS de Mogi das Cruzes, Patrícia Spila Thomaz.
Neste ano, o evento é ainda mais especial porque marca o retorno das atividades presenciais após dois anos do confinamento gerado pela pandemia. “Mudamos todo o nosso cotidiano de forma abrupta, sentindo na pele o quanto isso é prejudicial para a saúde mental”, acrescenta a diretora de Rede Básica da Secretaria Municipal de Saúde, Tatiane Watanabe. O evento contará com a participação de profissionais da Saúde e pacientes das unidades de Saúde Mental.
Cecco
Além de participar do evento no Parque da Cidade, o Cecco – Centro de Convivência e Cooperativa preparou outras atividades. Nesta quinta (12), a programação começa com a exibição do documentário “Holocausto Brasileiro”. Na próxima quarta (18/5), os integrantes participam do ato de Luta Antimanicomial, na avenida Paulista, em São Paulo, e na quinta (19), da roda de conversa sobre o tema “Rumos da Saúde Mental no Brasil”. No dia 26/5, será promovida uma assembleia geral e comemoração dos 12 anos de atividades do Cecco.
Rede de Atenção
A Rede de Atenção Psicossocial – RAPS de Mogi das Cruzes conta com serviços especializados em Saúde Mental, além de sete unidades de referência para atendimento psicológico. O primeiro passo para quem busca apoio é buscar a Unidade Básica de Saúde mais próxima para a escuta qualificada pela equipe técnica multiprofissional.
O atendimento psicológico é prestado em demanda livre nas unidades básicas de Nova Jundiapeba, Jardim Camila, Vila Suíssa, Ponte Grande, Santa Tereza (atualmente em reforma), Jardim Universo e Jardim Ivete.
Há, ainda, iniciativas específicas para cada situação, confira:
- Centro de Saúde Mental e Caps Infantil: o Centro realiza consultas com psiquiatras, entregas e aplicações de medicamentos, enquanto o Caps Infantil é destinado ao atendimento multiprofissional de crianças e adolescentes comprometidos psiquicamente. Rua Dr. Antônio Cândido Vieira, 556 – Centro.
- Caps II – Centro de Atenção Psicossocial: oferece suporte terapêutico intensivo aos adultos portadores de transtornos mentais graves e persistentes. Rua Antenor de Souza Melo, 350 – Jardim Maricá.
- Cecco – Centro de Convivência e Cooperativa: proporciona a integração entre pacientes estáveis e a comunidade através da convivência por meio de oficinas diversas e busca de autonomia com projetos de geração de renda. Rua Francisco Franco, 291 – Jardim Santista.
- Caps AD – Álcool e Drogas: destinado para tratamento de pessoas com necessidades específicas decorrentes do uso de álcool, crack e outras drogas. Av. Valentina de Melo Freire Borenstein, 764 – Vila São Francisco.
- Residência Terapêutica: abriga pacientes vindos de internação de longa permanência (mais de 02 anos) em Hospitais Psiquiátricos em todo o Estado, mas que tenham sua origem nas cidades que compõem o Alto Tietê.