Quem é mãe sabe: o descanso é inversamente proporcional ao amor que ela sente pelos filhos. Ao lado da beleza de cuidar de um serzinho, vêm as noites de cansaço, a bagunça pela casa e uma rotina frenética com os pequenos.
Agora imagina isso multiplicado por sete. Essa é a vida da técnica de segurança do trabalho e empresária Luana Camila Campos. Aos 38 anos, ela orgulha-se de sair fora das estatísticas de que cada vez mais as mulheres buscam ter menos filhos. Ela tem sete: Guilherme, de 19, Gabriel, 16, Lara, 13, Laís, 8, Luísa, 5, Ana Lívia, 3, e a caçula e o xodó dos irmãos, Lisie Vitória, de apenas seis meses.
Em meio aos desafios de cuidar de sete, das contas na ponta do lápis para caber tudo no orçamento, Luana não titubeia: ela nasceu mesmo é para ser mãe. “Quando eu criança, os meus pais perguntavam para cada um dos filhos o que queriam ser quando crescer. Eu falava que queria ser mãe”, relembra.
E como será a casa dessa família? “Sempre barulhenta”, brinca Luana. Organizar horários para atender as necessidades de todos e manter tudo em ordem, entre casa, trabalho, loja, escola não é fácil. “Eu preciso trabalhar bastante para poder suprir nossas necessidades, mas mesmo com tantas dificuldades, nós aprendemos o verdadeiro significado de família. Sempre tive o idealismo de que família era mãe, pai e filhos. E quando me vi sozinha com eles percebi que era ali que estava minha família, e isso pra mim basta”.
Ela mesmo garante que não é a mesma mãe que era quando seu primogênito Guilherme nasceu. “Eu era bem nova e insegura, não sabia quase nada sobre ser mãe. O choro naquela época era meu e dele (risos). Com a mais nova, eu muito mais experiente, além disso, meus filhos já maiores cuidaram de mim com o maior carinho e paciência na gravidez, e a bebê é muito calma – ou talvez seja a minha experiência que torna isto tudo mais tranquilo”.