Nos últimos meses, Mogi das Cruzes tem enfrentado um aspecto alarmante: a alternância brusca entre frio intenso e calor. Essa oscilação climática não é apenas uma curiosidade meteorológica; é um sinal claro de como a mudança climática está afetando nosso cotidiano e, consequentemente, a nossa saúde.
As variações de temperatura têm um impacto direto na imunidade da população. Em um dia, as baixas temperaturas podem provocar resfriados e gripes. No dia seguinte, o calor extremo pode desidratar e debilitar o organismo. Essa montanha-russa climática exige que fiquemos mais atentos aos nossos hábitos diários e ao cuidado com a saúde. Para os mais vulneráveis, como crianças e idosos, os riscos são ainda maiores. É muito comum vermos os equipamentos de saúde, sejam particulares ou públicos, lotados.
É fundamental que a população mogiana adote práticas que minimizem os efeitos dessas mudanças. Manter uma alimentação balanceada, rica em vitaminas e minerais, é um passo importante para fortalecer o sistema imunológico. Além disso, a hidratação deve ser uma prioridade, especialmente em dias quentes.
Mas a responsabilidade não é apenas individual. Precisamos também olhar para a saúde do nosso meio ambiente. A gestão dos recursos naturais e a falta de áreas verdes distantes para essas oscilações climáticas. Pequenas atitudes, como a redução do consumo de plástico, o incentivo à coleta seletiva e a preservação de áreas verdes, podem fazer uma grande diferença.
Cuidar da saúde é, em última análise, cuidar do nosso entorno. A mudança climática exige uma resposta coletiva. O nosso corpo e a cidade onde vivemos merecem nossa atenção e cuidado.