A Semana



O Adventismo em Mogi – 2

Em 3 de agosto 1964, a professora Maria José Bärga, com ajuda do pastor Ilho Burigato, inaugurou uma nova sala, com novas carteiras e lousa inclinada, dadas pela Associação Paulista, pois o número de alunos havia aumentado. Uma nova campanha se inicia: a luta pela excelência na qualidade de ensino.
A escola ficava localizada na Rua Brás Cubas, 181; uma sala atrás da igreja. A orientadora Ester Dafne da Silveira comparecia à escola, uma vez por mês, para aplicar exames finais de primeira à terceira série, sendo que o exame final da quarta série era feita na escola Placidina, aplicada pela própria orientadora.
Em 1966, a escola aumenta o número de alunos, por isso já não mais comportava um professor polivalente e assim foram chamados: Elizete, Ana Prado e Pedro Gonçalves, estudantes de magistério da Escola Dr. Washington Luís. Havia necessidade de um diretor que assumisse a função e atendesse melhor a escola que crescia a passos largos. Com o aumento do número de alunos, foi realizada uma campanha para auxiliá-la. Receberam ajuda da empresa Eroles, do prefeito Sebastião Cascardo e das igrejas do distrito. Nessa época, a escola conseguiu chegar a 300 alunos.
Em 1973, a escola ganha um novo endereço, mudando-se para Rua Engenheiro Eugênio Motta, 184 – Jardim Santista (atual sede). Iniciam-se as séries de quinta a oitava, onde o próprio pastor Ilho Burigato leciona as disciplinas de Geografia, História, O.S.P.B. e Contabilidade para as séries citadas.
De 1986 a 1990, a escola manteve seu crescimento, chegando a ser a quarta em número de alunos da nossa União: 600 alunos em 1988. Foi nesse período que a Associação enviou a primeira coordenadora pedagógica, Margarete, seguida pela professora Maria José Bärg, e a primeira tesoureira, Jaqueline Esteves. Novas reformas: quatro novas salas de aula, um laboratório, conclusão da sala da biblioteca e início da construção da quadra poliesportiva, um sonho realizado da direção.
Até 1991 foi concluída a construção da sala do pré, cantina e cobertura da quadra. A quadra foi demarcada e equipada, foram equipadas também as salas com TVs e vídeos.
Em 1993, sob a direção de Eber Barbosa, ocorre a conclusão das obras onde seria a futura capela da escola, com a colocação do piso, forro de madeira e instalação elétrica. Neste ano, ainda no segundo semestre, tem início as aulas de informática com a implantação do curso e aquisição de cinco microcomputadores. Com a implantação do segundo grau, hoje conhecido como Ensino Médio, a escola passa a chamar-se Colégio Adventista de Mogi das Cruzes Primeiro e Segundo graus.
Em 1995, assume a direção, a professora Ione do Carmo Chuery dos Santos, ocorre a ampliação do laboratório (dez computadores 486); inauguração do auditório, laboratório de ciências e a construção de mais duas salas de aula.
Em 1996, abertura do curso de Auxiliar de Enfermagem – QPIII – noturno e modernização do laboratório de informática.
Em 2008, sob a direção da professora Ileni Alvares Silva, uma grande conquista: a reforma do laboratório de informática para um de última geração com mesa de mármore, ar condicionado, 20 máquinas Dell e internet banda larga.
No ano de 2011, sob a direção de Frederico Targa, o colégio finalizou as obras de ampliação do espaço do Jardim I e II.

Fontes:

– História e Memória do Adventismo em Mogi das Cruzes (1913-2017) – Leandro Bertoldo – 2018

https://mogidascruzes.educacaoadventista.org.br/about

Foto:

– Templo Adventista na rua Brás Cubas, 191 – Centro – 1970

Rouxinol Mogi

Mogiano, é designer gráfico com trabalhos em vários jornais da região. Pesquisador da história de Mogi das Cruzes há quarenta anos. Recebeu vários prêmios: duas vezes o “Profissionais do Ano” e uma vez “Personalidades de Mogi e Região”, prêmios esses pela divulgação da história de Mogi. Autor do livro “Mogy Antiga”, é membro da AMHAL - Academia Mogicruzense de História, Artes e Letras.

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