Numa série de perguntas, Valverde desdobra os seus planos políticos
Neste mês, os candidatos a prefeito de Mogi das Cruzes concederão entrevista sobre o Plano de Governo, para a superintendente do jornal A Semana e apresentadora do podcast Pod. Falar com Fabíola Pupo, no canal ATCast, todas às segundas-feiras, a partir das 17h30.
O objetivo do programa é dar oportunidades para cada candidato, a fim de que possam esplanar sobre pontos importantes para o município, como saúde, educação, segurança, mobilidade e transporte.
O primeiro político a explicar os seus ideais foi o Rodrigo Valverde (PT), no dia 2 de setembro.
Valverde, 46, participa das eleições à Prefeitura pela segunda vez, sendo que já foi vereador na cidade.
Para ele, o seu intuito principal é contribuir com Mogi das Cruzes, produzindo propostas que podem ser realizadas, sendo viáveis para o orçamento do munícipio, e com articulação política.
Na saúde, deixa claro que vai melhorar a área, descentralizando-a. Pretende colocar uma unidade móvel na cidade e criar um pronto-socorro para desafogar a Santa Casa.
“O Governo Federal provalmente custeará 50%, mensalmente. Também, vamos falar com o Governo Estadual, pois precisa ajudar o município. Queremos que o Estado arque com 25% do custo e Mogi arque com os outros 25%”, revela Rodrigo Valverde.
Também, contou sobre o aplicativo que colocará a serviço da população para agendar exames e consultas (Saúde na Palma da sua Mão), sobre a conversa que fará com a Santa Casa, a colocação de um pronto-socorro em Brás Cubas e a abertura da maternidade municipal.
Para a educação, Rodrigo explica a pretensão de fazer convênio com escolas particulares e da construção de novas creches. “Vamos subsidiar um valor para as instituições privadas”, comenta.
Quando o assunto é segurança, o candidato enfatiza sobre a sincronização das câmeras particulares com as públicas, dificultando para os bandidos, e com a possibilidade de dobrar a Patrulha Maria da Penha.
Como últimos itens abordados por Fabíola Pupo, a mobilidade urbana e o transporte foram colocados em pauta.
Para Valverde, o anel viário é uma solução para desafogar a região central: “Com sete quilômetros de obras, que vão cortar a Vila da Prata, Cocuera, César de Souza e Rodeio, não precisará passar pelo centro para ir de um distrito para o outro”.
Com relação a ônibus, comenta que terá um terminal em cada distrito e colocará van e carros para atender todos os passageiros, com integração. “Quem estiver desempregado, recebendo Seguro Desemprego, quem estiver recebendo Bolsa Família, ou tiver mais de 60 anos ou for PCD, terá tarifa zero”, finaliza.
Fabíola Pupo recebeu Rodrigo Valverde no dia 2 de setembro
