A Semana



Medplus comemora evolução das mulheres na medicina

Mulheres e homens se dividem igualitariamente no campo da medicina. Segundo dados do Conselho Federal de Medicina, em 2023, as mulheres somavam 49% (267,7 mil) dos médicos no Brasil, um crescimento significativo em comparação a décadas anteriores. Mas nem sempre foi assim e essa é uma história que merece ser contada por quem fez a história. Por isso, em março, a Medplus abriu suas redes para falar das médicas.

“Estamos trazendo a histórias de mulheres que se destacaram na medicina como inspiração e homenagem para outras médicas e, para nós, médicos homens, como informação importante de um legado a respeitar”, explica Tiago Simões Leite, diretor médico da Medplus.

Pediatra e gestor, o médico se orgulha de poder comemorar o sucesso das suas colegas. “O mês das mulheres é sobre a luta pela igualdade de oportunidades. E nós, da Medplus, nos orgulhamos de fazer parte deste movimento que preconiza uma medicina cada vez mais acessível e igualitária”, enfatiza Simões Leite.

História das médicas

Durante o mês de março a Medplus vai contar a história das médicas, começando com a da carioca Maria Augusta Generoso Estrela, a primeira mulher brasileira a se formar em Medicina, em 1881. Mas ela fez o curso nos Estados Unidos, no New York Medical College and Hospital for Women. No Brasil, a primeira mulher a se formar em Medicina foi Rita Lobato Velho Lopes, em 1887, pela Faculdade de Medicina da Bahia. Escolheu especializar-se em Ginecologia e Obstetrícia.

Em 1926, Nise da Silveira, formada pela Faculdade de Medicina de Salvador, foi a única mulher em uma turma de mais de 150 homens. Especializou-se em Psiquiatria e se tornou referência na luta pelo tratamento humanizado nos manicômios.

A pediatra Zilda Arns Neumann, de Forquilhinha, Santa Catarina, formou-se no Paraná, e levou para o país todo a receita do soro caseiro feito com água, uma pitada de sal e uma colher de açúcar, que salva da desidratação milhares de crianças brasileiras desde a década de 1980.

Vale destacar também o trabalho da médica Adriana de Oliveira Melo, formada em pela Universidade Federal de Campina Grande, na Paraíba. Em 2015 ela descobriu a ligação entre a infecção pelo Zika Vírus e o surto de microcefalia no Nordeste do país.

Sobre a Medplus

Fundada por médicos em 2017, a Medplus expandiu sua atuação para mais de 57 instituições em todo o país, proporcionando serviços essenciais em gestão médica, hospitalar, educação permanente, consultoria e gestão de projetos para instituições públicas e privadas de saúde. Entre as maiores empresas do setor, faz a gestão de 5 mil leitos e organiza o trabalho de mais de 9 mil médicos em clínicas, Unidades de Pronto-atendimento (UPAs) e hospitais garantindo a realização de plantões e serviços ambulatoriais que beneficiam, em média, 1,5 milhão de pacientes por ano.

Redação

Fundado em de maio de 1998, o jornal A Semana pauta seu trabalho jornalístico nos princípios da ética e profissionalismo, oferecendo informação, cultura e entretenimento a milhares de leitores.

Comente abaixo