A Semana



O básico que não funciona

No ano de 2022, o Censo divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelou uma realidade preocupante no Alto Tietê: 143 habitantes na região não possuíam banheiro. Com uma população total de 1,6 milhão de pessoas, essa estatística aponta para a necessidade urgente de atenção ao saneamento básico na área.

Entre os municípios afetados, Mogi das Cruzes lidera com 61 pessoas vivendo sem banheiro, seguido por Itaquaquecetuba com 26 e Suzano com 22. Essa situação coloca em evidência a disparidade existente, com algumas cidades enfrentando desafios significativos no acesso a condições básicas de saneamento. Biritiba Mirim e Salesópolis conseguiram atingir a marca de não terem habitantes sem banheiro.

Diante dos números apresentados, é imperativo que medidas mais abrangentes sejam adotadas para melhorar as condições de saneamento no Alto Tietê como um todo. A ausência de banheiros não apenas afeta a qualidade de vida desses 143 habitantes, mas também representa um indicativo de lacunas no sistema de saneamento que precisam ser preenchidas.

A urgência de investimentos e a implementação de políticas públicas focadas no saneamento básico tornam-se evidentes. Além de proporcionar condições dignas de vida para a população, tais medidas contribuem significativamente para a prevenção de doenças e a preservação ambiental.

Redação

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