A Semana



Produção por meio do Manejo Sustentável

No Brasil, o papel, seja para uso higiênico, impressão, ou na confecção de embalagens e de diversos outros produtos do nosso dia a dia, é produzido a partir de polpa de celulose, tendo como matéria-prima espécies específicas como Pínus ou Eucalipto. De acordo com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), 100% das árvores utilizadas para a produção da celulose no Brasil são plantadas exclusivamente para esse fim, promovendo a conservação da biodiversidade e preservando assim as florestas nativas.

No caso da Suzano, referência global na fabricação de bioprodutos desenvolvidos a partir do cultivo de eucalipto, a empresa planta e preserva árvores nativas em aproximadamente 40% de suas áreas, conservando a biodiversidade, o solo e os rios.

Os plantios e áreas de conservação da Suzano são um ativo valioso, tanto para a empresa quanto para o mundo, pois capturam e mantêm estocados milhões de toneladas de CO2 da atmosfera. De 2020 à 2022  a empresa removeu um acumulado de 22 milhões de toneladas da atmosfera, ajudando a diminuir os efeitos das mudanças climáticas e a conservar os serviços ambientais importantes para a sociedade, como o acesso à água, ar puro e a polinização. Na última década, a empresa detectou um aumento de 5% da vegetação nativa em suas áreas nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônico.

Além disso, na Suzano, os plantios são feitos em mosaico, ou seja, intercalando o plantio de Eucalipto com as florestas nativas e, assim, protege nascentes, rios e áreas úmidas, conectando populações de animais selvagens e plantas brasileiras por meio de corredores ecológicos. Como qualquer planta, o eucalipto precisa de água para sobreviver e utiliza em seu desenvolvimento quantidades de água semelhantes às das florestas nativas de Mata Atlântica e do Cerrado. O manejo sustentável das áreas plantadas de eucalipto contribui para a recuperação de áreas degradadas, assim como para a preservação e crescimento de vegetação nativa em áreas de conservação. As folhas, galhos, cascas e raízes de eucalipto são mantidas no solo e se transformam em matéria orgânica que é fonte de alimento para insetos, fungos e outros organismos. Esse processo contribui para a manutenção dos nutrientes do solo, além de protegê-lo contra a erosão. Atualmente, a Suzano conserva 1 milhão de hectares de áreas de vegetação nativa no Brasil.

Conservação da biodiversidade

Por meio do Manejo Sustentável, a Suzano contribui para a conservação da biodiversidade. Nas áreas da empresa houve o registro de mais de quatro mil espécies de animais e de plantas, das quais aproximadamente 400 espécies registradas possuem algum grau de extinção¹, o que demonstra a importância do papel Suzano na preservação e melhoria destes ambientes.

A base florestal da companhia está inserida em diferentes mosaicos de cobertura florestal e abriga diversas fitofisionomias dos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. De modo geral, elas possuem remanescentes capazes de contribuir para a conservação de várias espécies, em especial daquelas endêmicas do bioma ou ameaçadas de extinção.

Entre as espécies listadas, estão o Tamanduá Mirim (Tamandua tetradactyla), o Veado (Mazama amaricana), o Pica-pau-de-cabeça-amarela (Celeus flavescens), espécie em risco de extinção pela IUCN e  a Onça-parda (Puma concolor), que apesar de não estar na listagem do órgão internacional pela vasta ocorrência em diversos hábitats distintos de toda a América do Sul, é considerada uma espécie em situação vulnerável tanto pela lista de animais do Estado de São Paulo como a do Ministério do Meio Ambiente.

Com uma base florestal de 370 mil hectares no Estado de São Paulo, intercalados com pouco mais de 134 mil hectares destinadas à conservação ambiental, a Suzano atende a determinação da Lei que estabelece 20% de área de preservação e inclui 10% a mais para a obtenção de melhores resultados na ação de preservação.

A Suzano também possui, entre seus compromissos de longo prazo, a meta de conectar, até 2030, meio milhão de hectares de fragmentos florestais por meio de corredores ecológicos nos biomas Cerrado, Mata Atlântica e Amazônia. A área, o equivalente a quatro vezes a cidade do Rio de Janeiro, visa possibilitar o deslocamento de animais silvestres e promover o aumento da cobertura vegetal e, consequentemente, a conservação da biodiversidade em áreas prioritárias.

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  1. seguindo os critérios do IUCN (União Internacional para Conservação da Natureza), ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade) e do Estado de São Paulo. ↩︎
Marcel Pupo

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