A Semana



Aumento de 34% de médicos no Brasil ainda não supre necessidade

O Brasil tem, em média, 2,69 médicos por 1.000 habitantes e se aproxima de padrões internacionais semelhantes aos verificados nos Estados Unidos (2,6), Japão (2,6), Canadá (2,8) e Chile (2,8). São 545.767, segundo a Demografia Médica no Brasil em 2023.

O estudo conduzido pela Faculdade de Medicina da USP, em parceria com a Associação Médica Brasileira (AMB), considera os dados populacionais do Censo 2022 do IBGE e atesta que houve um aumento significativo no número de médicos no mercado de trabalho: 34% em relação a 2010.

O Sudeste tem a maior densidade médica (3,62), seguido do Centro-Oeste (3,28), muito em função do Distrito Federal, que tem média de 6,13 médicos por 1.000 habitantes, e da região Sul (3,12). Mas o que há em abundância em Brasília falta em algumas regiões. Dezesseis estados têm taxa de médicos por habitantes abaixo da média nacional. E para esses a terceirização por meio de parcerias com empresas especializadas têm sido a solução

“Longe das capitais é essencial o trabalho como o que a MedPlus desenvolve, recrutando profissionais especializados para suprir a necessidade de atendimento. Um exemplo recente é o Hospital em Dianópolis, no interior do Tocantins. Assumimos com essa missão e estamos conseguindo suprir a demanda”, orgulha-se Tiago Simões Leite, diretor médico da MedPlus. A empresa é uma das maiores de intermediação de serviços médicos no Brasil, atuando em todos os estados por meio de contratos de Sociedade por Conta de Participação (SCP). Muitos dos mais de cinco mil médicos associados trabalham em unidades públicas de saúde afastadas dos grandes centros urbanos.

“Nós não escolhemos o lugar para trabalhar, somos uma empresa de médicos”, enfatiza Simões Leite. Pediatra, com MBA em gestão, ele conta que conhecer o dia a dia da profissão ajuda a equilibrar os interesses e oferecer um pacote de benefícios atraentes para o gestor público e para o médico. “Nós entendemos que o médico não quer perder seu tempo gerenciando uma empresa, embora a contratação por pessoa jurídica seja a forma usual. Por isso, oferecemos para os médicos, que passam na seleção, um Contrato de Sociedade por Conta de Participação (SCP). Assim, assumimos o ônus fiscal e de administração, enquanto eles se dedicam aos pacientes”, explica o diretor da MedPlus.

Para os gestores públicos a terceirização oferece, além da redução de custos operacionais, a praticidade da prestação de contas regular estabelecida em contrato. “Essa organização é boa para todos. O médico ganha tempo para fazer o que mais gosta que é cuidar das pessoas, nós nos ocupamos de gerenciar as escalas e os processos administrativos empresariais, e o gestor público sabe exatamente para onde está indo o recurso aplicado na saúde”, analisa Simões Leite.

Abaixo da média
Dezesseis estados têm taxa de médicos por habitantes abaixo da média nacional: Maranhão (1,17), Pará (1,33), Amapá (1,45), Amazonas (1,54), Acre (1,74), Roraima (1,79), Bahia (1,97), Ceará (2,14), Alagoas (2,14), Mato Grosso (2,23), Rio Grande do Norte (2,31), Pernambuco (2,31), Piauí (2,34), Sergipe (2,44), Tocantins (2,56) e Rondônia (2,67).

Sobre a MedPlus
Fundada por médicos em 2017, a MedPlus intermedia a contratação de profissionais especializados para unidades de saúde públicas e privadas no Brasil. Está entre as maiores empresas do ramo atuando em todas as regiões do país. Por meio de Sociedade em Conta de Participação (SCP) organiza o trabalho de mais de 5 mil médicos em cerca de 80 clínicas, Unidades de Pronto-atendimento (UPAs) e hospitais garantindo a realização de plantões e serviços ambulatoriais que beneficiam, em média, 600 mil pacientes por ano.

Redação

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