A Mogi Fest, festival que reuniu 85 mil pessoas nos quatro dias para celebrar os 463 anos de Mogi das Cruzes, foi um verdadeiro sucesso. O evento foi custeado por uma empresa privada, que pôde explorar a área, comercializar comida e vender camarotes. A Prefeitura pouco gastou com a festa, que está sendo bastante elogiada.
Itaquaquecetuba está seguindo o mesmo modelo. O Itaquá Rodeio Fest, que começou na quarta-feira, também não ter verba pública. E, de quebra, o eventos, gratuito, ainda aceitam troca de alimentos por ingressos, ajudando assim, os Fundos Sociais da cidade.
Outras cidades da região seguiram esse modelo de evento após a pandemia. E isso é o que de fato deve ser feito: procurar parcerias privadas que aliviem os cofres públicos. Dinheiro público é para saúde, educação, segurança. Eventos culturais e comemorativos podem e devem ter o apoio da Prefeitura: um reforço da segurança ali, um apoio no transporte aqui.
A população merece diversão e entretenimento sim, com bons shows de grandes artistas. Mas uma concessão de exploração econômica da festa, para que empresas possam arcar com parte dos custos da celebração, é realmente o melhor caminho a ser seguido.
