Às vésperas de mais um Dia dos Pais, é sempre bom lembrar que a paternidade ativa precisa, sim, ser incentivada. Mais do que “ajudar”, pais devem participar de forma constante na educação e nos cuidados com os seus filhos, sem que isso seja visto como uma ameaça à sua masculinidade.
Mais do que uma mudança na mentalidade da sociedade, é preciso que haja políticas públicas que de fato trabalhem no sentido de os pais poderem exercer sua parentalidade. Uma licença-paternidade de cinco dias é, no mínimo, caricato, tendo em vista toda a dinâmica familiar com a chegada de uma criança. Pais precisam conhecer seus recém-nascidos, dividir as funções com a mãe. Isso não se faz em cinco dias.
As empresas também precisam aprender a olhar de outra forma para este momento dos seus colaboradores. A Suzano é exemplo disso, que, além de criar o “Programa da Parentalidade”, onde os recém-papais recebem brindes e uma cartilha especial, a empresa também oferece mais 15 dias de licença-paternidade, totalizando 20 dias.
São pequenas ações que podem fazer toda a diferença. Afinal, pai tem todo direito de ser pai – e ter tempo para fazê-lo.